terça-feira, 1 de setembro de 2009

como despir um machão em 3 tempos

Sim, sou contra as touradas.

Fazem parte da tradição? Pois atirar os cristãos aos leões também fez!

E não me venham dizer que, neste caso, touro e besta humana estão em igualdade de circunstâncias porque é sobejamente sabido que não. A começar pela liberdade de escolha...

Sim, sou contra a caça e a pesca desportivas.

Sim, sou contra os combates de galos, cães e quejandos.

Sim, sou contra as corridas de cavalos.

Não, ainda não consigo ter opinião sobre os golfinhos amestrados (falta-me informação)

13 comentários:

  1. Bom... Não tenho nada contra a caça e pesca desportivas nem contra as corridas de cavalos. Pelo menos pelo que já vi e pelo que já participei, nunca percebi muito bem o que há a ter contra essas duas coisas.

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  2. :-)
    leva um bocado de tempo, explicar o meu ponto de vista.
    Primeiro que tudo, não me considero «superior» aos outros animais e nem me reconheço autoridade para decidir o que eles devem ou não fazer (corrida de cavalos); em segundo lugar, incomoda-me todo o prazer que possa ser obtido à custa de sofrimento alheio - a não ser que solocitado por quem vai sofrer- (caça e pesca despostivas).
    Finalmente, assusta-me pensar que possa haver quem tenha como desporto matar - e como não me considero com mais direito de existir do que os outros animais, é-me indiferente se o que se mata são pessoas se animais de outras espécies.
    Fui talvez muito sintética. Diga-me o Vasco, por favor - e se estiver para aí virado - se percebeu o meu raciocínio.
    beijinhos
    (está quase!!!)

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  3. Eu percebi. Mas já participou em pesca e caça desportiva?
    Eu já. Mas o que caçávamos e pescávamos levávamos também para comer. Tem que se pagar mais por isso, mas sempre preferimos as coisas dessa maneira. Assim, não se trata de simplesmente matar.
    E é como diz: não somos superiores, somos tão animais como as outras espécies, a diferença é que na maioria das vezes outros matam os animais por nós.

    Pior, muito pior era quando as galinhas para os caldos knorr iam vivas para dentro do processador (que como deve saber são utilizadas na integra, sem tirar nem por nada). Mas enfim, acabam mortas de uma maneira ou outra. Simplesmente não sofrem tanto.

    Cavalos... Eles são criados para corridas e depois para procriarem. São vendidos e comprados, etc... Piores são as pessoas que abandonam os animais nas férias. Os cavalos têm que estabelecer uma relação de afecto com os tratadores... Não me parece que sofram com isso.
    Temos muito no mundo por que lutar. Muita vida a defender, das zonas húmidas aos corais. Do panda às baleias até à desflorestação.
    Isso acaba por ser um mal muito menor, a meu ver.

    Um aparte: golfinhos amestrados do zoo?
    Tem que considerar que alguns vão parar aos zoos por motivos de doença. Possivelmente os animais afeiçoam-se às pessoas... Se não são maltratados o que há a ser contra?
    ;)

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  4. Este comentário foi removido pelo autor.

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  5. Vasco, toda a verdade, somente a verdade e nada mais que a verdade?...
    (ai!ai! - suspiro)

    1. Só peguei em armas nas barracas de tiro das feiras populares: o primeiro tiro já se sabia que era perdido, servia apenas para calcular o desvio da arma; nos outros era raro falhar. - ainda bebi muita ginjinha e ofereci muita, graças à minha pontaria, mas isso era no tempo em que era jovem e inconsciente, no tempo em que gostava de provocar (os tirinhos eram para os rapazes - «Ó jeitoso, vai um tirinho?»); no tempo em que não se falava em hepatite nem em gripe de letra nenhuma, nem em nada de DSTs...

    Tenho caçadores na família - e tenho pena.
    Tenho pena de ter sido educada a comer carne - mas estou a deseducar-me.
    Na minha opinião, deveríamos evitar ao máximo o consumo de outros animais e, a consumi-los, não é só o momento da morte que me aflige, é também o momento da vida. Por isso, não como frango de aviário.

    2. A pesca...
    Sei que os pescadores desportivos raramente levam o peixe pescado para casa; sei que esses - e não só - deitam fora o que não interessa, sei que só recentemente começaram a matar imediatamente o peixe - e nem toda a gente o faz; muitos deixam-no ficar a sofrer.
    Uma vez levaram-me à pesca.
    Não coloquei a minhoca no anzol, porque tive pena da minhoca; teve de ser outra pessoa a fazê-lo; não tirei os peixes do anzol, porque me fazia impressão ver o peixe em agonia; não consegui comer os peixes (dei-os ao meu gato) porque não conseguia apagar da memória a imagem do peixe a lutar pela vida...
    Escusado será dizer que nunca mais me quiseram levar nem eu quereria ir!

    3.Não abandono cães - quanto muito, recolho-os.

    4. Se me dissessem que eu poderia escolher reencarnar na forma de outro animal - coisa em que não acredito, mas SE acreditasse - eu escolheria ser um cavalo selvagem. Talvez por isso me aflija a ideia de passar tantas horas confinada a um espaço tão exíguo. E detesto a ideia das esporas, do freio, da sela e de todos os atavios...

    5. continuo sem opinião quanto a golfinhos e focas e morsas e etcs dos zoos.

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  6. Eu fui habituado a peixe porque o meu pai, ou digamos antes, padrasto, gostava mais de pesca.
    Até os pequeninos (os que normalmente se deitam fora) ele trazia para fritar! :) E bem que sabiam!

    Soa-me a que seja vegetariana. Estou errado?

    A nossa raça é omnívora, por isso uma alimentação saudável inclui um pouco de tudo. Todos os animais caçam para sobreviver. Muitos de nós compra a comida, mas claro, os animais tiveram de morrer para estarem nas cuvetes do supermercado!

    Os meus tios-avós têm um quintal onde ainda têm galinhas e coelhos. Estes de aviário não têm nada, mas morrem da mesma maneira (quando estamos a falar de algo não processado)... E sim, faz-me impressão vê-los naturalmente a dar uma pancada na cabeça do coelho e a esfola-lo ainda quente.
    E nunca mais comi arroz de cabidela quando vi como se recolhia o sangue... Confesso que me chocou. Mas há males necessários…
    O problema é os excessos.

    P.S.: Eu também gosto muito de animais. Não os posso ter por vários motivos, mas neste momento e falando a quente, a falta de duas teclas no meu portátil já são razão suficiente para estar danado com a minha gata! rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr

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  7. isso de sermos omnívoros... é discutível: se o fôssemos, naturalmente, não teríamos necessidade de construir ferramentas para poder comer alguns tipos de comida. Os ursos não têm ferramentas...

    «Todos os [outros] animais[carnívoros e omnívoros] caçam para sobreviver» - aí é que está! O bicho humano caça para se divertir!!!
    Eu sei que os frangos não são frutos que nascem nas prateleiras dos supermercados :-)
    Há males necessários, sim. Não me parece que a cabidela seja um deles!:-)
    Não sou vegetariana; sou mais «vegan», mas sem ser fundamentalista. E sou-o por convicção, por construção pessoal e não por moda :-)
    Tadinha da gata!!! Estava a querer emailar para algum «gato», provavelmente :-)))

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  8. Não defenda a gata que eu estou ainda muito chateado com ela!
    Sinto que tenho um pc desdentado!!! LOL

    Nós, em tempos ancestrais caçámos mamutes. A força É uma ferramenta de caça. Pois também a inteligência o É. E com a inteligência, vêm as ferramentas.
    É a minha posição.
    Mas claro não gosto de ver bichos a sofrer.

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  9. as gatinhas, tal como as crianças, podem ser socializadas, educadas; como muitas vezes não estamos para perder tempo com isso, são elas que acabam por nos «domesticar» e dominar
    :-)))
    não se zangue comigo.
    Pois isso da caça aos mamutes foi já depois da invenção da lança, um longo e forte braço artificial, com uma garra na ponta :-)
    Estava à espera que me falasse dos outros primatas que também inventaram instrumentos.
    :-)))
    OK, peguemos, então, na inteligência como instrumento. Em vez de a usarmos para dizimar outras espécies, bem a podemos usar contra a violência, não? Nomeadamente para identificar quais os meios não animais de que nos podemos socorrer para nos alimentarmos. Nas viagens espaciais, por exemplo, não se levam galinhas.
    E sim, sou tão louca que sonho com um tempo em que nos alimentaremos directamente dos minerais obtidos em seres inertes, como as sementes, por exemplo.
    Mas hoje comi picanha... O meu inferno é na terra :-)

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  10. Eu não me chateio com nada que não me consiga arrancar teclas do pc! LOL ;)
    Eu não tenho o "dom" de me expressar de uma forma que se compreenda bem o meu estado de espírito... Pode parecer que estava chateado mas escrevi apenas de forma a acentuar a minha ideia, nada mais.

    A semente é uma forma inerte de vida. Como os esporos bacterianos... Posso divagar muito sobre este tema, mas vou tentar ser rápido e simples.
    Directamente de matéria inorgânica poder-se-ia sintetizar uma espécie de alimentos, no entanto penso que não existe tecnologia viável para o efeito, se existir não é a um preço viável, se for a um preço viável não tem público que lhe dê lucro.
    É uma maré impossível de se remar contra...

    Eu espero poder por a minha inteligência a favor da indústria química pró-ambiente.
    Um dos objectivos pessoais da minha formação é poder ir além do que consta no papel, ou seja, no regulamento da indústria química, e poder colocar em prática o que se pretende. Isto é: há empresas que têm o mesmo método de funcionamento à décadas e apenas actualizaram a papelada. Eu quero garantir que não se actualizam só papéis, mas também métodos.
    Alem disso, agrada-me especialmente o estudo e a investigação ligada ao ambiente e a sistemas vivos... Ok, já chega... =D

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  11. Ah... E se não quer picanha comece a convidar-me. Eu deixo-lhe o feijão preto, e a mim dá-me a picanha, ok!? :D

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  12. Vasquinho!!! nem parece seu...
    «Directamente de matéria inorgânica poder-se-ia sintetizar uma espécie de alimentos, no entanto penso que não existe tecnologia viável para o efeito, se existir não é a um preço viável, se for a um preço viável não tem público que lhe dê lucro.»
    mas o ciclo inverte-se, como se tem invertido em (quase) tudo o resto. Sabe quanto custou a minha primeira impressora a cores (hp jacto de tinta)? 375.000 escudos (quase €2000!) Sabe quanto custou o meu primeiro pc que, salvo erro tinha 8kb de disco rígido? outro tanto e mais uns trocos...
    Lembra-se de quanto custavam os primeiros telemóveis? E os primeiros plasmas?
    Muita da evolução tecnolõgica tem andado a reboque das necessidades bélicas e das da corrida pela conquista do espaço. Muito do que foi inventado para os astronautas foi depois comercializado para situações na terra. Porque não há-de isso acontecer com a alimentação?
    Penso que já há bastante tecnologia nesse sentido e a que não há... será inventada :-)))

    a semente é uma forma «inerte de vida», assim como os embriões congelados ou mesmo os óvulos. Eu diria que é uma potencialidade de vida, em stand-by. Acredito (quero acreditar) que não tem nada que se possa aproximar do sentimento de dor nem da consciência de vida/morte.
    Por isso, fico com o feijão, com todo o gosto
    :-)). O feijão mais o arroz branco.
    :-)))

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  13. Tive que rever o meu comentário, que na minha primeira versão referia óvulos. :D
    Eu continuo a achar que não nos devemos afastar da ração destinada à nossa espécie - que sim, concordo, ser maioritariamente verdura, mas também alguma carne branca e peixe, assim como ovos e leite (que acho crucial!). A carne vermelha devia ser muito rara nas nossas tribos.

    (Odeio feijão... baaaaaaaaaaaah, picanha é óptima e o presunto do rodízio?? e a salsichinha? aaaaaaaiiiiii que fome a uma hora destas...)

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