terça-feira, 4 de agosto de 2009

convite aos homofóbicos

9 comentários:

  1. Tombo aqui no rasto dos seus comentários num outro blogue. Quero manifestar o meu agrado acrescido pelas suas palavras sobre o RG, uma vez que não havendo quaisquer tipo de laços entre nós, resulta de uma leitura imparcial.

    O video é interessante e pedagógico.
    Ainda pensei que a reacção do 1º grupo pudesse estar relacionadas com o voyerismo e não com o pendor para a homossexualidade em si. No entanto, os resultados obtidos com o 2º grupo reconduzem
    às ideias que o Francisco Saraiva de Sousa muito bem apresentou no seu mais recente post (o seu blogue é o Cybercultura e Democracia on line): medo, auto-negação, pressão social.

    Teria sido interessante, também, um estudo no universo feminino. Mas para o caso não sei se importaria muito.

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  2. seja bem-vinda, versão feminina de D. Quixote
    :-))
    Não me leve a mal a comparação. Quero eu dizer que me parece haver muito de fictício naqueles «moinhos de vento»; mas neste caso, a coisa é mais complicada porque, atrás dos moinhos, esconde-se o nigredo.O lado ainda mais obscuros do(s) ser(es).
    Gostei muito dos textos com que pôs termo ao debate. Para ser sincera, entristeceu-me um pouco que, a certa altura, se tenha deixado seduzir pela utilização do mesmo tipo de linguagem - mas entendo-a: como me disse alfabeta «quem não se sente, não é filho de boa gente» - pena que a pessoa em questão só entenda isso relativamente às suas próprias reacções...
    Eu suponho que essa linguagem (do insulto e das frases feitas)seja a única que entendem e em que conseguem dialogar (falo dos «orgulhosamente homofóbicos»); eu tive oportunidade de verificar que quando alguém usava um tipo de argumentação mais objectiva logo fugiam à questão. O problema é que a linguagem do palavrão, de positivo terá, apenas, o facto de aliviar dores e tensões (há estudos recentes que alegadamente comprovaram que o palavrão pode servir como analgésico ou, melhor dizendo, como sinal/es~tímulo para que o cérebro produza analgésico).
    Mas já me estou a desviar.
    Também já fui «escorraçada de lá», a pretexto de tocar apenas nas «teclas brancas». Cá para mim, foi por ter apontado algumas incongruências - e não apontei todas as que detectei
    :-)))
    Enfim, Denise, deixe-me que lhe diga que, do que vi no seu blogue, não há lá nada que faça com que eu não desejasse que um meu filho fosse seu aluno. Pena é que não haja mais docentes que associem a competência à humanidade.

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  3. ah, e quanto a fazer o teste a um universo feminino, concordo consigo. Embora neste universo me pareça haver menos agressividade na forma de ser homofóbico - normalmente, não se vai muito além das anedotas, para os homens e do fingir-se que não existe, para a homo feminina.
    O seu comentário deixou-me a pensar como poderia ser testada a reacção feminina; talvez através do ritmo cardíaco...

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  4. Olhe que me deixa completamente babadinha com as suas palavras, carísima :-))
    Terá razão quanto ao registo, mas é mais forte do que eu que vivo o eterno dilema razão/coração.
    O palavrão poderá servir de analgésico, mas também de estimulante (estou a pensar no palavrão orgásmico) e, ainda, de propulsor retórico (com intuitos literários). De qualquer forma, procurei atingir as ideias concretizadas num post que me serviu de contra-exemplum e não a pessoa, que nem conheço e que terá, com ceteza, as suas mais-valias.
    Já vi que foi escorraçada. Quem mandou parar o baile, hum? :-))))
    Quanto à minha função docente, creio que POrtugal pode ficar descansado. Sou um 'cadinho desorganizada com a papelada, mas sei-me boa professora, por auto e hetero-avaliação.


    Também fiquei a pensar no teste à reacção feminina: as humidades são sempre difíceis de quantificar. O ritmo cardíaco poderia significar outra coisa que não excitação. Controlo neurológico? de qualquer forma, estas medidas invalidariam parte da experiência, pois não daria para simular o auto-controlo e confrontá-lo com as observações cinetíficas.

    Explica-me por que "nussbaum"?

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  5. Documentário muito interessante!
    Eu, embora não seja bem a minha área, gosto de analisar o comportamento das pessoas. Estou 100% à vontade comigo e às vezes até se torna negativo conhecer-me tão bem. Pelo contrário reparo em pessoas que não são tão assim.
    Em conversa com um amigo no meu trabalho ele disse-me uma coisa interessante, (depois de eu puxar por ele, claro!): eu concordo que eles devam ser felizes à maneira deles desde que não se cheguem a mim. - Eu perguntei e insisti no porquê. E perguntei se ele experimenta-se a título de curiosidade: eu não o faria, disse ele, não sei o que poderia acontecer...
    Isto no sentido de poder gostar dessa orientação sexual!

    Por outro lado, a mesma conversa com raparigas assumidamente hetero é muito mais descontraída e frontal. Umas dizem logo que gostavam de experimentar e ficavam por ali. Outras dizem que não percebem o que há para gostar noutra mulher, e outras relatam que têm medo de experimentar.

    O comportamento homofóbico poderá, em parte, vir de pessoas que estão naquela dúvida, “e se”.
    Mas também não se façam caças às bruxas. Penso que existem mais pessoas mal (in)formadas que dentro do armário! ;)

    Tem mais informações acerca desse documentário? Gostaria de o ver por completo.

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  6. É um vídeo bastante assertivo. Gostei. :)
    Vim aqui parar através dum post da Denise, apesar de já ter notado a sua existência em comentários num certo blog reaccionário.
    De facto só uma mente distorcida e insegura odeia a diferença, neste caso quem tem uma orientação sexual diferente.
    Enfim, é necessário continuarmos a lutar por uma Open Society e não baixarmos os braços, pois, devido à globalização e ao agravamento da pobreza, o mundo tende a cair em extremismos violentos.

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  7. nuss - noz
    baum- árvore

    gosto de nogueiras
    :-)

    Mas o nick nasceu no outro blog (da democracia estapafúrdia) e está relacionado com Martha Nussbaum
    ;-)

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  8. vasco, vou ver o que arranjo.
    digamos que eu também entendo o comportamento homofóbico de quem tem medo da sua própria homossexualidade - na nossa sociedade é mais que natural - e nunca sabemos quando recomeça uma caça às bruxas; ou, melhor dizendo, ela continua a fazer-se diariamente mas de forma relativamente encoberta.
    A nossa cultura tem muita piada - e as outras também
    ;-)

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  9. Maldonado, precisamente por essas mentes serem inseguras e distorcidas é que eu acho que nós, as pessoas um pouquinho mais seguras, que nos consideramos pessoas um pouquinho mais esclarecidas e com mentes eventualmente menos distorcidas, devemos ter uma atitude didáctica e não de perseguição ou qualquer outra forma de violência...
    :-)
    grata pela visita :-)

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